
Etevaldo Nogueira
Raras são as exceções em que personalidades que nasceram em solo alencarino, possuem tanto respaldo como Etevaldo Nogueira Lima, natural da pacata Pedro II, no nosso vizinho Piauí.
Um homem de várias facetas e com empreendedorismo enraizado em suas veias, pisou em solo cearense aos 14 anos, para construir aqui, seu legado na sociedade. Anos se passaram, e os corredores da famigerada Universidade Federal do Ceará foram palco de muitas histórias para contar, deste que tornou-se um cearense em 1971, após ter sua cidadania merecidamente concedida. Ao lado de figuras como Júlio Carlos de Miranda Bezerra, Carlos Facundo, José Maria de Melo e tantos outros, logo destacou-se na Magistratura.
Oriundo de uma família tradicional, herdou de berço o amor pela atividade empresarial e política, já que seu pai também deixou seu legado ao assumir a prefeitura de sua cidade natal, Pedro II, tendo saído para assumir uma vaga na ASSEMBLEIA como Deputado Estadual.
O destino não poderia reservar caminhos diferentes ao filho pródigo, Etevaldo Nogueira Lima atuou em setores comerciais e de exportação, assim como na construção civil e comunicação via radiodifusão. E ainda exerceu durante bons anos a vice-presidência da Federação de Comércio Atacadista do Estado do Ceará, ao passo que ocupava o cargo de direção administrativa do extinto Banco do Estado do Ceará (BEC) e ainda destacava-se como Delegado Regional do Trabalho.
Ele ainda deixou sua marca ao assumir a posição de comodoro do Iate Clube de Fortaleza entre 1978 a 1985, tendo nesta qualidade, celebrado em 1979 as bodas de prata do renomado clube da capital. Etevaldo ainda aventurou pelos gramados, ao tornar-se Presidente do Ferroviário Atlético Clube.
Por não menos de 3 vezes, carregou o título de Juiz do Trabalho consigo.
Ficou conhecido pelo povo alencarino apenas como Etevaldo Nogueira, iniciou sua trajetória na política na época da Ditadura Militar, quando foi eleito e reeleito Deputado Estadual. Logo após, seguiu dando largos passos em sua jornada, torna-se Deputado Federal em 1986.
Ao ensejo da Assembleia Nacional Constituinte (1987 e 1988), teve presença relevante, encabeçando – dentre outras – a luta pela autonomia do Ministério público brasileiro, bem como para que Desembargadores e Juízes Estaduais fossem promovidos pelos seus respectivos tribunais de justiça, daí fora conquistado o respeito e admiração da classe.
Inúmeros feitos e participações de relevância na sociedade, na política e no comércio, fazem deste célebre cearense de coração, um marco. E agregando ainda mais valor ao seu legado, o fato de ter sido nomeado como Conselheiro da República Federativa do Brasil é um mérito que Etevaldo Nogueira carrega, um ato excepcional, que sozinho, já poderia escrever o nome dessa renomada figura nas páginas da história cearense.
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